Ângela Baptista's profile

the difference between us

No inicio deste novo projeto foi-nos proposto a produção de um segundo trabalho, desta vez individual, mas ainda seguindo os conceitos desenvolvidos no anterior.
No trabalho anterior falamos sobre o Imaginário, do qual falamos em vários ramos sobretudo o surrealismo, mas também fizemos pesquisa sobre utopias que foi talvez a parte que mais me interessou.
Nesta nova produção temos que trabalhar digitalmente seja através da animação, photoshop ou fotografia. Após pensar sobre o assunto decidi escolher a fotografia e desenvolver o tema do surrealismo juntamente com  a utopia neste trabalho.

Aqui apresento algumas imagens da investigação que fiz em relação a fotografia surrealista.
Paralelamente a este trabalho, estava também a desenvolver o trabalho de Multimédia, que era a produção de uma sequencia de 10 fotografias que difundissem a ideia de movimento (palavra escolhida pelo meu grupo), nesta sequencia tiramos fotos as alunas da FBAUP de escultura.
Para apresentação do trabalho resolvemos fazê-lo no jardim da faculdade, em contacto com a natureza, junto a uma estátua que lembra a ideia de mobilidade e também do trabalho final que poderia advir da atividades dos estudantes que foram fotografados. As imagens foram pressas a fios de pesca para não se destacarem e para que este de mante-se distendido foram amaradas pedras a estes. As imagens ficaram dispersas pelo ambienta que rodeia a escultura mostrando que o ponto central era a mesma. 
Resolvi adicionar este trabalho para conseguir explicar o meu pensamento inicial para esta disciplina de Meios Digitais. Dentro ainda desta ideia de fotografia surrelista decidi tirar fotografias às esculturas da faculdade e edita-las em photoshop seguidamente, para ser possível editar o surrealismo. Também a escultura neste trabalho quero que seja associada ao Homem que para sair impune de uma sociedade a esta não pode refutar e não pode contrariar.
Comecei então a fotografar as esculturas que mais me interessaram para um exercício inicial.
Comecei por fazer uma edição das fotos no photoshop para chamar mais atenção aos contrastes e mais interesse à própria foto. A escolha desta escultura deve-se ao facto da mesma de encontrar "incompleta" (falta de braço e mãos) das quais me lembrei de uma pintora americana Meghan Howland que usa elementos vegetais e também animais nas suas pinturas, que escondem as personagens. Meghan mostra no seu trabalho aquilo que a rodeia no seu dia a dia e a sua pintura pretende não contar uma história, mas sim fazer com que o observador a observe e navegue nas suas pinceladas. 
"I think the importante thing about my art to me is it's way of communicating without so many words or explanations. There is a power in that." (retirado de intervista de Nathan Spoor, vista a 15/11/17). A pintora desta artista tanto me consegue levar para pensamentos belos até mesmo idealizados e irrealistas, e era isto que também me interessava através deste trabalho.
Interessada em passar esta realidade para as minha fotografias comecei a fazer a pesquisa da mesma. Em baixo é possível ver algumas imagem das várias usadas para a produção destes primeiros esboços.
Este foi ainda um primeiro estudo muito sintético ainda mas o qual não estava a ficar satisfeita, uma vez que vários artistas já fizeram representação deste género e eu queria algo mais. Continuando a ver uma grande quantidade de fotos na internet relativas ao mar e à água achei que poderia resultar na escultura na qual inseri os elementos animais.
As fotos que mostro a seguir são as que me inspiraram a usar esta ideia de mar e profundidade, perda, morte e mito. Todos nós sabemos a lenda da Atlântida a ilha perdida, esta foi a primeira ideia que me surgiu na mente.
http://www.desocultando.com.br/cidade-perdida-de-atlantida/ (acedido a 21/11/17).
Esta página levou-me a ver um decomentário sobre esta famosa história que mesmo aqueles que acreditam na sua veracidade discordam em certas respostas.
Tal como dizia estas imagem mostra o trabalho do escultor inglês Jason deCaires Taylor, de 43 anos. Para além de escultor Taylor é também um ambientalista e fotografo profissional de água. Esta sua vertente preocupada e atenta ao ambiente em especial ao subaquático é uma característica que me fez explorar mais sobre o mesmo, porque realmente são assuntos de enorme importante para mim e que atualmene deveriam ser para todos. Os seus trabalhos escultóricos principais estão localizados por vários continentes e debaixo de água, ao londo dos últimos 10 anos este tem criado museus debaixo de água das suas obras, com uma coleção superior a 850 esculturas de tamanhos reais. Mas, por detrás disto o seu interesse é causar interesse pela atenção do mndo aquático e à sua constante degradação que resulta da nossa ação no mundo.
http://www.underwatersculpture.com/works/recent/ (site do artista)
https://www.ted.com/talks/jason_decaires_taylor_an_underwater_art_museum_teeming_with_life?language=pt(video de um museu dele)
Esta montagem ligada ao mar, ao medo e profundeza.  Esta criação surrealista de água em direção ao céu e que flutua na paisagem, a impossibilidade e a útopia de um mundo surreal e impossível. Ainda a adição do animal ao homem e a estátua como representação de uma pessoa que tem que estar estática numa sociedade e que desta tem que ser a favor.

Estas imagens não encontrei um autor mas leva-me a uma aproximação novamente ao surreal e à útopia, temas que vão ser a constante neste trabalho.
Estas foram as primeiras tentativas de passar rostos que eu fotografei e que são meus conhecidos para a escultura, establecendo uma relação emocional com a mesma. Que quis passar para um plano maior e com mais interação.
Assim comecei por tentar alterar os diferentes rostos de fotos que tenho com amigos, mas de tal resultados não gostei. Passando então para outro pesamento que tinha tido.
Estas imagem fizeram-me pensar em alterar a estátua de forma impossível, como se esta tivesse vida e ao longo da mesma se alterasse.
Através de uma das estátuas anteriormente trabalhada, procurei envelhecer o rosta da estátua como se assim como uma pessoa estas podessem fisicamente degradar-se assim como o Homem que nasce, cresce, envelhece e morre. A criação de uma sério de imagem que demonstracem este desenvolvimento era o que eu queria fazer com este tipo de estética, mas percebi que algo fatava e que ainda não era o que desejava como trabalho. 
O certo é que com todo este trabalho tinha conseguido atingir a ideia inicial do surreal, mas na minha opinião de forma muito banal e o meu interesse insessante pela utopia tenha tratado por mim no trabalho anterior não saía da minha mente, e a única ligação que tinha criado com esta ideia foi uma das minha afirmação do inicio do trabalho de que as estátuas eram o exterior das pessoas o que podiam mostrar para o resto do mundo, porque não se podem opor ao poder que acabará por aniquila-los.
A segunda foto foi a única que descobri quem foi a autora Vivian Maier, uma fotografa Americana. Relata a sociedade que a envolve.
Tirei variadas fotos a sombras de pessoas algumas mais calmas, outras mais energéticas que demonstram os diferentes estados de espírito ao longo dos tempos. Com a possibilidade de se ver tanto a estátua (como pessoa esteriormente) e a sombra (o interior). Agora sim vejo afirmado esta ideia de conseguir distupia em que vivemos mesmo sem se perceber muitas das vezes e o surreal da imagem também está aqui inerente e no meu ponto de vista como a loucura que é para mim muita gente não ver e não conseguir avaliar o que se passa em nosso redor, e como procurar a verdade é o necessário.
the difference between us
Published:

the difference between us

Utopy and Surrealism

Published:

Creative Fields